Diga oi para o Culpa de Keka 2.0

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Sangue do Meu Sangue – 2ª Temporada – Episódio 08 – Um Dia de Baixaria Com A Nossa Musa

Este post faz parte de uma série. Se você chegou aqui primeiro, leia antes:
Segunda temporada – Episódio 07 – Plano A.. tentativa 1… Fudeu!

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…Bate forte o tambor. Eu quero é tic tic tic tic TAC… É nessa dança que meu boi balança e o povão de fora…

“Mais que barulho é esse? Um telefone celular dentro da minha casa? Alô?… É você, amiga? O que esse telefone está fazendo dentro na minha casa, Regininha?”

A amiga: “-Santa, algo de errado aconteceu conosco e resolvi ligar pro meu telefone pra saber onde ele estava. Ótimo que está com você.”

“Ta explicado, estou deitada e com uma ressaca que eu não sinto desde os meus 13 anos. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH (gritou)! Amiga! Realmente algo muito estranho aconteceu. Estou deitada e de pijamas, nem me lembro a ultima vez que isso aconteceu, sempre durmo nua e preparada pra qualquer homem que entrar aqui. Estou arrasada! Vou me levantar que estou sentindo algo diferente no meu rosto. Regininha Like a Virgen, você ainda está aí? Acho que vou desmaiar…”

“Fala louca, o que está acontecendo?” – questionou Regininha Like a Virgen.

“Escreveram – MEU CU – no meu rosto com batom.”

O barulho foi grande da queda que teve ao ver tanta barbaridade num só dia.

…Bate forte o tambor… Regininha retornava a ligação.

Três horas depois, Regininha tenta acordar a amiga. Ela desolada abre os olhos e com o olho vesgo olha para a amiga. Lentamente vira o rosto para a direita e pega o litro de conhaque e bebe com toda força.

“Vamos Regis, nada como um conhaque pra começar o dia. Aprendi isso com as nossas ex-amigas Nazaré Tedesco e Djanane.”

“-Mas você estava desmaiada nem acordou direito e já está bebendo?” – interrogou Regininha.

“Ahh, deixa de bobagem e vamos pra rua que lá é o nosso lugar. Além do mais são 11 horas da manhã, está na hora do nosso jogo COPO D’AGUA valendo cachaça cazamigas.”

Ao colocarem a cara na rua, ela, depois de vestir seu vestido longo de costas de fora de cor AZUL-CONFUSÃO, mesmo vendo que a cidade ainda se mantinha devastada elas continuaram a andar e todos presentes ali, por todo caminho, olhavam para as duas com uma cara de desprezo. Perguntaram uma pra outra pra saber o que estava acontecendo e a resposta foi rápida: não me lembro de nada.

“Quem mandou ficar sem um episódio, agora não lembramos de nada. E vamos correr pra Mansão da Berdhane Cordisburgo que eu também tenho que mostrar a vocês a depilação de bonecos da logomarca do Criança Esperança que fiz nas minhas partes baixas”.

Parte II – A REVOLTA DO TRAVECO

Do outro lado da cidade, mais precisamente três quadras dali, acordava Kássia Bolt assustada que Wescley Carlos estava olhando pra ela.

Kássia Bolt “-Ai que medo e que sensação que eu estou. Nós transamos? Ai! Parece que minhas próteses de silicone subiram pra minha cabeça. Mas me conte, e o nosso plano, o que aconteceu?”

Wescley Carlos: “-Você bateu a cabeça logo depois de ter escrito no espelho e tive que tirar você de lá rápido sem que TicoTico notasse que ainda estavamos lá. Quando ele foi ver se Ketlhen Amanda ainda estava dormindo, aí, sai correndo. Garanto que não deixei rastros.”

Kássia Bolt: “Mas você, hein? Que anta! Deveria ter me deixado lá e ter levado a muambeira da Kethen. E agora, imprestável, como vou ter respeito por você? Planejo tudo e você me faz uma dessa? Você não vale os cílios postiços que eu uso. E de agora em diante não te chamo mais desse nome que parece de cachorro perdido – levantou da cama – agora te chamarei de WC. Sim WC, banheiro, e se contente com isso está me ouvindo, bastardinho? Agora vamos embora daqui que temos que tirar Ketlhen de casa e começar a parte 2 da minha vingança.”

Kassinha se arrumou e mandou seu novo capanga dar um jeito de tirar Ketlen de casa e levar para o cativeiro mais próximo.

Em seguida ao se separarem, Kássia, pega o telefone e faz uma ligação misteriosa: “Olhe bem o que eu estou falando, amiga, ele puxou a outra irmã. Muito bonzinho e assustado. Tenho medo dele não me ajudar. Mas ele sabe que se não fizer o que eu quero, não terá o que quer. Agora eu vou pegar aquele “banco de espermas” dos Paraguassu e dar a ela o que tanto queremos.”

Parte III – SEDE DE BEBIDA

“Berdah, chegamos. Menina, aconteceu tanta coisa estranha que não me lembro de nada – se cumprimentaram com uma puxada no peito uma da outra. Até de roupa eu acordei. Só lembro de ontem quando eu comi um torresmo. Depois, não lembro de mais nada. Eu e Regis trouxemos uma bebida nova. Chama-se “Tiro-na-Gorda”. O cara da barraca só falou que tinha tinta de caneta e diesel, o resto ele não lembrava. O cheiro é uma beleza. Cadê as meninas: Desabalada Carrera, Matilde Perigo, e a minha predileta e nanica Cleuza Tamanho-Certo?”

Berdahne Cordisburgo: “Elas estão tomando sol, todas trabalhadas na mistura de coca-cola com dendê – seguiram pra dentro da casa. Amiga, vamos pra sala de televisão que já viramos notícia.”

Apresentadora: “-E na sua TV Gangobana, entra no ar o programa que fala de tudo. TUDO DA VIDA DOS OUTROS. Eu sou Márcia Freire Peutiquê e esse é o “Momento CriCrítico.” O Assunto de hoje diz respeito a cinco senhoras, que acham que são meninas, aprontando na praia. Sabe-se lá o que entrou no corpo delas, o que eu sei é que a baixaria foi tamanha que até bingo beneficente elas fizeram. Quero deixar bem claro que não faço fofocas, faço atualizações, e esse bingo não era um bingo comum. Pelo horário não posso falar tudo, mas a prévia é: As bolas do bingo saíam das vaginas delas, cada uma representava uma dezena, e só ouviam homens urrando. Ai que horror! Mas é isso que movimenta a nossa cidade, neam? Agora um breve intervalo e depois imagens que eu sei que você, tia velha sem o que fazer, não vai perder, não é?” – entra a musica do intervalo.

“Desliga isso agora?”

Berdhane Cordisburgo: “-Por quê? Ainda não jogamos e nem fizemos nossas unhas ainda. E mais, hoje eu planejei pintar um pôr-do-sol nelas. Você já bebeu duas garrafas do “Tiro-na-gorda”? Meninas vêm beber que ela está daquele jeito. Vou contar o que aconteceu.”

“Adoro. Eu virei notícia, e assistindo com as minhas melhores amigas, uma baixa, uma caolha, uma gorda, uma safada, alias, todas são safadas, neam? É de beber cicuta de alegria. Mas conta logo que esse drink está subindo”

Berdhane Cordisburgo: “-Vocês lembram que estávamos super na nossa, discretas, em cima das mesas dançando Telefone da Ximbica com Nany People? Pois bem… Kássia chegou com um líquido que era pra dar uma canseira em alguém. Como não somos educadas, apenas queríamos ser felizes. Desabalada Carrera pegou um pouco e deu pra cada uma de nós. Depois só escutei risadas e alguém falando que era isso mesmo que ela queria e que a diversão estava armada. Aí. o branco bateu.”

“Por isso que eu amo minha gordinha Desabalada Carrera, ela sabe o que é bom pra gente. Vamos pra rua fazer um Flash Mob com um repente que eu criei. Mas eu to num orgulho do dia de ontem que sou capaz de ficar sem beber por 10 minutos. Espero que a gente tenha ajudado muitas pessoas com a nossa boa ação.”

Na rua, todas as “meninas” bêbadas e cantando pra todos ouvirem e virem. Era o movimento da cidade, mas baixas como são, o nível era de arrepiar.

“Bota o dedo na viola, Regininha Like a Virgen”

Todas: Já dei. Já dei Já dei. Isso serve pra provar que seu marido não é gay.

Matilde Perigo: -Dona Maria ocê é chata e seu marido um gostosão. Na sua casa ele é um bêbado e comigo é Zé Pintão…

Todas: Já dei. Já dei Já dei. Isso serve pra provar que seu marido não é gay.

Cleuza Tamanho-Certo: -Sou baixinha e invocada da altura dum bilau. Já fiz os seus maridos lá no fundo do quintal.

Todas: Já dei. Já dei Já dei. Isso serve pra provar que seu marido não é gay.

Desabalada Carrera: Atenção Filipina com o fim dessa rima. O Viagra matou seu marido quando eu estava em cima.

Todas: Já dei. Já dei Já dei. Isso serve pra provar que seu marido não é gay.

Agora ela a mais mais de todas, nossa musa, MADRINHA CASTIGO, gritou Berdhane Cordisburo.

Gritos ecoaram e o tom da música aumentou…

Madrinha Castigo: Topo tudo em cima e embaixo e ainda bebo um conhaque, eu provo que eu já dei pra mais da metade da cidade.

Todas: Já dei. Já dei Já dei. Isso serve pra provar que seu marido não é gay.

E Madrinha Castigo grita:

“Botocongóóóó….. O Tiro-na-gorda bateu.”

Aplausos e gritos…

Parte Final – MORDIDA DE MALDADE

No cativeiro encontravam-se Kássia, Ketlene Wescley.

Kássia Bolt: “Ora, Ora, estou de frente com a ostra que deu a luz a três pérolas: Khenya, Kika e a “dimenor”. Está Lembrada de mim? Sou eu, a delícia que vem com uma surpresa no meio, Kassinha.

Suas gargalhadas dominaram o ambiente. Amordaçada, Ketlen se debatia na cadeira de medo. Além do mais o homem tão comentado que apareceu na cidade estava lá.

Kássia Bolt: “WC, vá pegar o objeto que separei. A brincadeira com essa “casquinha de siri” vai começar.”

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